sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

 

UM NOVO COMEÇO.

Está chegando o final do ano, momento para repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca.
É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações. É tempo de refazer planos para realizar em 2013. É sempre tempo de reacender a chama que existe em nossos corações. É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale aquilo que é e faz.
O final de ano está carregado de simbolismo, mas independentemente de nossas religiões, sentimos que todos estão mais propensos ao perdão e à confraternização.
O Natal é um dia festivo e esperamos que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior, a festa do amor. Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade, mas não esqueça também de agradecer por tudo de bom que tem lhe acontecido.
O Centro Educacional Nossa Senhora de Fátima deseja a todas as famílias um Natal repleto de amor e um 2013 recheado de realizações!

 

 
 



 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Centro Educacional Nossa Senhora de Fátima.




COMO SÃO TRABALHADOS OS PROJETOS DE ESTUDO:


 
Glub, Glub.

- Professora, o que significam essas palavras?
- Alguém poderia ajudar a esclarecer isso?
- Eu sei, eu sei... é assim que eles escrevem para fazer um som, porque não dá fazer de verdade.
- E esse parece o som de engolir água.
- Muito bem, alunos. Vocês conhecem outros sons que são escritos?
- Conhecemos:

 
         BRUM!       PLAFT!        ZUM!     TIQUE-TAQUE!    PUM!     TOC TOC!                        AU AU!    BRUM!         PLOFT!   
 

- Muito bem, vocês acabaram de aprender o que é onomatopéia.  

Diálogo ocorrido no terceiro ano do ensino fundamental. Construir conhecimentos, chegar aos conceitos,  pensar sobre o que se está estudando, buscar e pesquisar, refletir... tudo isso faz parte da proposta de ensino do Centro Educacional Nossa Senhora de Fátima.  



A proposta: Projeto de Estudo.

- O que vamos estudar?

Essa pergunta feita pela professora em sua turma é o ponto de partida para ação  conjunta, participativa, compartilhada... de busca, de pesquisa. Atitude científica. A participação e não a passividade que a escola pretende estimular em seus alunos.  Uma atitude que leva cada vez mais à autonomia intelectual, isso é, que aos poucos vai se desprendendo do professor para aprender e busca sozinho o que pretende saber. 
 




Escutar

Escutando, o educador ensina a escutar. Podemos aprender com o que outros dizem. Muitas vezes perdemos oportunidades por não sabermos ouvir ou não deixarmos que crianças falem. Quando o aluno percebe que o que diz é ouvido, consegue responsabilizar-se pelo que diz e leva em conta o que o outro diz. Assim o projeto contribui para atitudes de participação e reconhecimento do outro que vão além do conteúdo temático proposto inicialmente.


 
Pesquisa

Pretende-se que a atitude de pesquisa aperfeiçoe-se e permaneça na vida do aluno, como na da Carol, para quem a procura (pesquisa) foi importante:
* Depoimento de Carol (9 anos, 5º ano escolar).
- Qual, de todos os temas estudados desde o jardim, você acha que aprendeu muito?
- Com ‘Forças da Natureza’ (no 2º série). Porque eu não sabia nada sobre forças da natureza e a professora viu e a gente foi procurando, procurando e fazendo atividades... e desenhos...


  
Questionamentos

Perguntas. Curiosidades.
Segundo Jorge Larossa:
“Perguntar é a paixão do estudo.
E sua respiração.
E seu ritmo.
E sua obstinação.”
 A curiosidade leva a aprendizagem. Por isso são feitos questionamentos a partir do tema escolhido como projeto de estudos. Perguntas simples, perguntas complexas, algumas até impossíveis de responder...
É lógico que os alunos já trazem conhecimentos quando vem à escola. Cada um os seus. Conhecimentos passados pela família, pelas pessoas conhecidas com as quais tem contato, pela mídia... Os conhecimentos são partilhados, socializados e acontecem as trocas, as comunicações, o respeito de ouvir o outro, de considerar sua opinião, de trocar pontos de vista, de ser ouvido e expor com clareza o que se pretende comunicar. 


 
Competição

Por promover a solidariedade, a competição só é bem-vinda se for uma competição consigo mesmo: competir com marcas anteriores próprias para superá-las, para alcançar marcas cada vez maiores. Ex.: Se consegui correr 100m sem parar, quero alcançar 150m sem parar.


Alfabetização

O início da alfabetização se dá na Educação Infantil (e em casa), quando a criança ouve histórias e se encanta, quando brinca na areia fazendo estradinhas para o carro ou bolinhos de chocolate para o aniversário da amiga imaginária.  Quando rabisca, desenha, corre, ajunta, chuta, sobe, desce, rola... Quando se encanta com descobertas e quando outros se encantam junto com ela. Essas e muitas outras vivências são fundamentais para chegar a leitura e para produzir textos próprios. Ler com prazer, produzir textos que revelem todo o seu potencial criativo.
Nosso compromisso é com a criança, por isso o trabalho sistematizado para a apropriação da leitura e escrita se faz no segundo ano do Ensino Fundamental, sendo que no primeiro ano as crianças  convivem num ambiente alfabetizador no qual são oferecidas inúmeras oportunidades e muitas já se alfabetizam nesse ano. Não aceleramos o processo, mas estimulamos o desenvolvimento saudável.
Nos anos iniciais o saber escolar não é padronizado, ou seja, é o resultado de uma construção coletiva, onde o currículo é voltado à formação humana, a consciência crítica e a emancipação do homem.  (Referencial Pedagógico no 1º Ciclo do EF – Indaial; p. 17).





Tempo

A construção do conhecimento demanda tempo. Não se força a borboleta a sair do casulo - para o bem dela. Quando o que é aprendido tem significado, permanece.
O Eduardo, no 7º ano, lembra do que foi estudado na Educação Infantil, quando questionado sobre o tema que mais gostou de estudar:
- “Árvores!”.
-  Em que ano você estudou árvores?
–Não me lembro mais. No pré... eu acho.


Encanto

Pais e professores chegam a maravilhar-se  junto a criança que descobre coisas “novas”. Trabalhar com projetos implica em adotar uma atitude de aprendiz. Caso contrário, passa-se a idéia de que o adulto é detentor da verdade e que a criança deve chegar a saber tudo o que ele já sabe. 


Número de alunos

Há diferentes formas de aprender aquilo que se pretende que os alunos saibam, e não existem garantias se aprenderão isso ou outras coisas. Na educação, a idéia de que o aluno aprende aquilo que o professor ensina ainda é muito presente. Mas, qualquer professor sabe que os alunos aprendem de maneiras diferentes. Nos projetos potenciam-se os caminhos alternativos, as relações infreqüentes, os processo de aprendizagem individuais, porque, deles, aprende o grupo. Considerando essa individualidade, não é possível trabalhar com muitos alunos numa turma. Procuramos reduzi-lo a um número sustentável.
O estudo por projetos leva em conta que todos os alunos podem aprender, se encontram um lugar para isso. Cada aluno pode contribuir com aquilo que pode dar, com seus déficits e limitações, pois permite aprender o não previsto pelos que entendem  que o ensino deva acontecer numa organização seqüencial sem levar em conta as possibilidades do aluno. 


Avaliação

O papel do professor consiste em organizar, com critério de complexidade, as evidências nas quais se reflita o aprendizado dos alunos, não como um ato de controle, mas sim de construção de conhecimento compartilhado. Pode acontecer de diversos modos e em momentos diversos.
Com  a avaliação, os professores recolhem informações de grande valor para seu planejamento.  É ouvir o que aluno sabe a respeito do tema e o que não sabe. É um ajuste constante entre o processo de ensino e o de aprendizagem para se ir adequando a evolução dos alunos e para estabelecer novas pautas de atuação em relação às evidências sobre sua aprendizagem. A análise dos trabalhos, não para ver se estão bem ou mal realizados, mas sim, levando em conta a exigência cognitiva das tarefas propostas, os erros conceituais e as relações não previstas.