Quem não se lembra das
brincadeiras na casa da Avó ou da Oma, cheias de aventuras, de contato com a
natureza, de explorar os materiais mais simples (caixas que se tornam cabanas e
escorregadores, tocos de madeira, retalhos de pano para vestir as bonecas,
casinhas feitas de folhas de palmeira), subir nas árvores, tirar fruta do pé,
brincar de pé no chão... É o que estamos procurando oferecer para nossas
crianças no contra-turno das aulas.
A equipe, motivada por sempre
procurar aprimorar sua prática, está proporcionando mais atividades livres às
crianças – criamos os cantos de interesse para os quais elas se dirigem
conforme seu tempo e motivação (cantinhos dos livros, da pintura, da massa de
modelar, da cabana... Ou simplesmente as brincadeiras inventadas na hora, o
contato com a natureza, desafios ao próprio corpo...) – para que possam
explorar os espaços e desenvolver-se em plenitude. E as crianças de diferentes
idades permanecem juntas, para que possam aprender umas com as outras – os
menores sentem-se desafiados pelo maiores e estes, por sua vez, precisam
aprender a ter paciência e cuidado com os pequenos.
Sabemos que é através do brincar
que a criança vai vivenciando e elaborando tudo que acontece ao seu redor. É no
contato com os elementos da natureza, consigo mesma e com os outros que vai
compreendendo a si e ao funcionamento do mundo.
No início da tarde há a roda de
conversa para combinar como a tarde vai ocorrer e ao final do dia também é
feita uma avaliação: o que foi legal, o que se pode melhorar, que amigos não
colaboraram com o grupo, como podemos resolver isto... Também todos são
incentivados a guardar o material utilizado nas brincadeiras, desenvolvendo a
questão da responsabilidade e o zelo com o que é de todos. Tudo isso para que
no próximo dia possam ter mais uma tarde especial!
“As crianças não chegam a este mundo para brincar de
viver,
para elas, brincar é viver!”
Maria
Amélia Pinho Pereira
Equipe da Educação
Infantil
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